Entenda como usar o Google Search Console

Se você está começando a definir um projeto de SEO, é indispensável entender como usar o Google Search Console (GSC). A ferramenta faz parte da rotina das empresas para conceder insights de melhorias e monitorar os avanços das estratégias.

Não há segredos para utilizá-lo, mas quem tem o primeiro contato com a ferramenta pode ter dificuldades em entender algumas utilidades. Continue a leitura para ver as dicas da Gear SEO e desvendar o Google Search Console!

O que é e para que serve o Search Console?

Antes de saber como usar o Google Search Console, o primeiro passo é entender para que ele serve. Essa ferramenta indica o desempenho das páginas de um site para apontar os resultados e os ajustes necessários de forma detalhada. 

“Pensando em análise técnica (desconsiderando os resultados), em linhas gerais, o GSC é a forma de entender como o Google está vendo o site durante os rastreios com base nos conceitos do processo do buscador e correlacionando com os fatores de ranqueamento”, explica Matheus Otenio, Analista de On-Page da Gear SEO com mais de três anos de experiência na área.

Com os diferentes relatórios, ele indica se existem problemas na indexação das páginas, se há malwares e se é necessário corrigir erros nos códigos de HTML usados. Mais que isso, ele também aponta a origem e o desempenho do tráfego do site e dos backlinks. 

Como usar o GSC?

Para começar a usar o Search Console, o primeiro passo é o login na ferramenta. Basta entrar com a sua conta do Gmail e adicionar a propriedade do site. Em seguida, é feita a verificação do domínio. Sem ela, os dados ainda podem ser coletados, mas o armazenamento deles pode levar alguns dias. 

Cada etapa tem instruções para que não haja dúvidas, e as dificuldades mais comuns dos usuários estão listadas em uma FAQ do buscador. Com a configuração concluída, não é necessário fazer login todos os dias, pois, assim que um problema é identificado, há uma notificação por e-mail. 

Com essa facilidade, a periodicidade de verificação da ferramenta do Google pode ser semanal, quinzenal ou mensal. Outra possibilidade é a análise ao concluir cada tarefa técnica, pois isso considera os tempos diferentes para cada uma refletir os resultados, sem um prazo predeterminado.

Quais são as principais funcionalidades?

Agora que você sabe instalar a ferramenta, aprenda como usar o Google Search Console. No menu lateral da versão mais recente, estão a página de visão geral, a ferramenta de inspeção de URL e os relatórios de: 

• desempenho (quantidade de pessoas que clicaram no site e posição dos resultados);
• cobertura (páginas que estão ou não indexadas);
• sitemaps (estatísticas e erros dos sitemaps enviados); 
• AMP (Accelerated Mobile Pages — quais páginas do mobile podem ser indexadas);
• usabilidade em dispositivos móveis (performance de cada página no mobile);
• status de pesquisa aprimorada (que o Google consegue ou não rastrear);
• problemas de segurança (falhas e ameaças que devem ser corrigidas);
• links (sites que linkam para o domínio e performance dos URLs);
• web stories (desempenho das publicações do site);
• ações manuais (problemas que precisam ser corrigidos). 

Segundo Matheus Otenio, a parte do GSC que mais tem informações a serem consumidas é a de relatórios. O Google separa os URLs por “indexados” e “não indexados” com histórico de três meses e indicação do motivo da falta de indexação, como possíveis erros.

“Para cada problema apontado, é possível visualizar no máximo mil exemplos. Também é possível identificar páginas que o Google detectou, mas ainda não indexou nem rastreou, o que pode acender um alerta de falta de orçamento de rastreio. Isso costuma atingir sites grandes (com mais de 100 mil URLs), mas também pode afetar domínios menores, dependendo das questões problemáticas estruturais e de desempenho que eles enfrentarem”, explica.

As questões de indexação, por sua vez, podem ser conferidas na categoria de inspeção de URL, em que cada página é analisada individualmente com indicação dos problemas técnicos que devem ser corrigidos. 

“Além disso, é possível ver o HTML que o Google rastreou dessa página, ver a captura de tela em mobile que o buscador consegue ver (esse teste é ao vivo) e também quais arquivos ele não está conseguindo ler”, completa.

Outros itens importantes para correções técnicas

Para o projeto de SEO, outra seção essencial do Search Console do Google é a de experiência da página, mais especificamente a de Core Web Vitals, com o desempenho segundo as notas desse parâmetro. 

“É possível verificar quais páginas estão adequadas (bandeira verde), quais precisam de melhoria (amarela) e quais estão inválidas (vermelha). Porém, é importante ressaltar que, em sites médios/grandes, é comum que não sejam todos os URLs que estejam demonstrados nesse relatório”, diz Matheus Otenio.

A ferramenta só é usada no SEO On-Page?

Agora que você já sabe como usar o Google Search Console e o que cada funcionalidade indica, pode perceber que ele vai além das tarefas técnicas. No SEO Off-Page, caracterizado pelo trabalho de Link Building, por exemplo, é possível conferir o desempenho dos backlinks e melhorar a cada planejamento. 

A estratégia de produção de conteúdo também é beneficiada, pois as impressões e os cliques indicam as movimentações conforme as palavras-chave são trabalhadas. De acordo com Victor Alencar, Head de Estratégia da Gear SEO com seis anos de experiência no Marketing Digital, as primeiras a serem usadas são as que estão ranqueadas por último, para que possam melhorar a posição no ranqueamento. 

O CTR, o total de cliques e a posição média também são analisados nessa etapa do projeto, em complemento ao uso do Semrush, outra ferramenta indispensável para análise de palavras-chave. 

Conheça outras ferramentas na Gear SEO!

Gostou de aprender como usar o Google Search Console e tem outras curiosidades sobre as ferramentas de um projeto de SEO? Continue acompanhando os conteúdos do blog da Gear SEO para tirar suas dúvidas!