Google Tag Manager
CEO e Fundador - Gear SEO
Rastrear e analisar o comportamento dos usuários em sites é fundamental para garantir o sucesso de estratégias digitais. Por esse motivo, o Google Tag Manager (GTM) pode ser considerado uma ferramenta crucial para projetos de marketing — inclusive os de SEO.
Ele pode ser integrado a outras ferramentas gratuitas da empresa, como o Google Analytics, para fornecer dados para monitoramento e análise do site, e o Google Ads, para dar suporte às tags de anúncios de remarketing. Quer saber mais sobre o GTM e como ele funciona? Continue acompanhando!
O que é o Google Tag Manager?
Para entender o que é o Google Tag Manager, é preciso compreender a funcionalidade dessa ferramenta. Quando um visitante acessa um site, algumas atividades — como cliques, visualizações de páginas e preenchimento de formulários — são monitoradas para gerar dados.
Esses dados são utilizados para estudar o comportamento dos usuários, otimizar estratégias de marketing e, principalmente, melhorar o desempenho do site. Todas as atividades são captadas a partir de códigos (snippets) instalados na página.
O Google Tag Manager entra nesse processo para simplificar a implementação e o gerenciamento dos códigos instalados no domínio. Essa ferramenta gratuita foi desenvolvida para gerenciar essas tags (trechos do snippet) sem a necessidade de edições no código-fonte da página.
De acordo com Bárbara Souza, Coordenadora de On-Page da Gear SEO, a ferramenta traz mais praticidade para a tarefa. “A interface é intuitiva. Então, a manutenção dos códigos é feita de forma mais simples do que se eles fossem instalados no código-fonte da página”, comenta.
Como utilizar o GTM?
Assim como acontece em outras ferramentas do buscador, para começar a usar o Tag Manager, é necessário criar uma conta no Google. Após a criação, inicia-se a personalização do contêiner que vai armazenar todas as informações de regras e tags que serão utilizadas no site.
Com essa etapa concluída, o Google Tag Manager vai fornecer um snippet de código JavaScript desse contêiner específico para que ele seja adicionado ao site. Em seguida, você pode começar a inserir as tags no GTM e configurá-las de acordo com os seus objetivos.
Bárbara Souza ressalta que o script do GTM deve ser inserido logo após a tag de abertura <head> em todas as páginas. Isso garante o carregamento prioritário das tags mais importantes e permite que o navegador comece a processar o GTM o mais rápido possível, sem bloquear o carregamento do restante do conteúdo.
O GTM faz análise de resultados?
Vale frisar que o Google Analytics e o Google Tag Manager trabalham de mãos dadas: o GTM não fornece relatórios das métricas coletadas, apenas auxilia no gerenciamento de instalação dos códigos das ferramentas que coletam dados atrelados a métricas. Posteriormente, é feita a análise.
Para que serve o Google Tag Manager em um projeto de SEO?
Um projeto de SEO é composto por diversas frentes e inúmeros detalhes que agregam na construção de uma página com bom posicionamento. Portanto, apesar de não ser uma ferramenta específica para essa finalidade, o Google Tag Manager contribui bastante para as atividades de SEO On-Page.
Segundo Bárbara Souza, uma das principais colaborações tem relação com a organização do código, o que o torna mais limpo porque todos os snippets de captação de dados ficam instalados em um único lugar. “Além disso, usando o GTM, conseguimos evitar problemas técnicos que poderiam impactar negativamente no SEO, como tags duplicadas, erros de implementação etc.”, diz a coordenadora de On-Page.
“Ele também pode contribuir para a performance do site, que está ligada diretamente ao SEO. Quando optamos por utilizá-lo, é possível carregar todas essas tags de forma assíncrona, o que ajuda a melhorar a velocidade de carregamento do site”, continua.
Outro ponto de atenção com relação ao SEO é a manutenção das tags instaladas. É fundamental que fiquem na ferramenta somente as necessárias para o projeto, pois a adição delas em excesso ao GTM pode causar um efeito rebote na performance, gerando um aumento significativo no tempo de carregamento da página.
“O Google utiliza a velocidade de carregamento como um fator de classificação. Portanto, um site mais lento pode resultar em uma posição inferior nos resultados de pesquisa”, finaliza Bárbara Souza.